A avaliação talvez seja a parte mais importante em um tratamento. É o primeiro contato entre o profissional e o paciente.
Devemos olhar para o paciente como uma unidade, onde todos os sistemas estão interligados e interagem entre si e com o seu meio.
Nossa avaliação e tratamento deve ser fundamentada na causa e não no sintoma, devemos fazer uma análise exclusiva do paciente, visto que, cada indivíduo apresenta uma característica própria.
Todo histórico deve ser exposto e apresentado, devemos estar atentos onde tudo começou, suas queixas, sinais e toda história pregressa, avaliando seus sistemas e definindo suas relações. É necessário entendimento da fisiologia do organismo e como ele se integra aos sistemas (estrutural, visceral, craniano).
Fazemos avaliações estáticas e dinâmicas, apreciamos os movimentos e nos atentamos onde não há movimento. Avaliamos a postura, conferimos a mobilidade e qualidade dos tecidos. Descartamos algumas possibilidades e assim, no decorrer da avaliação, o corpo vai nos guiando de acordo com suas necessidades.
Realizamos o nosso trabalho, determinamos a causa, agimos e deixamos o corpo se restabelecer, sim, o nosso organismo tem a capacidade de auto cura (homeostase – equilíbrio), e o que o terapeuta precisa fazer é encontrar o que impossibilita o corpo de chegar nessa homeostase.